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domingo, 21 de agosto de 2011
Se aplica ao Brasil?
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;
quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;
quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício;
então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.
(Ayn Rand)
http://en.wikipedia.org/wiki/Ayn_Rand
domingo, 16 de janeiro de 2011
O descaso com a matemática
"Temos uma geração que tem preguiça de pensar. Entretanto, nunca se valorizou tanto a pessoa ou o profissional com boa capacidade de raciocínio, enfim, o resolvedor de problemas"
O Brasil obteve a 53.ª colocação em matemática entre os 65 países pesquisados na avaliação aplicada em 2009 pelo Pisa, programa subordinado à ONU e cujos resultados foram divulgados na Gazeta do Povo (8/12/10). Não se pode debitar ao acaso o fato de os países que apresentaram elevado grau de desenvolvimento nas últimas décadas estarem no rol dos mais bem classificados no ranking: 1.º China (Shangai); 2.º Hong Kong; 3.º Finlândia; 4.º Cingapura; 5.º Coreia do Sul; 6.º Japão; 7.º Canadá; 8.º Nova Zelândia; 9.º Taiwan; 10.º Austrália.
A Coreia do Sul nos anos 70 resignava-se com indicadores econômicos e educacionais até um pouco piores que os nossos. Trabalho persistente, cultura de valorização e elevados investimentos na educação fizeram daquele tigre asiático uma das mais bem-sucedidas nações emergentes. Hoje cerca de 40% dos jovens sul-coreanos, entre 18 e 24 anos, estão nas universidades. Aqui, apenas 12%. Se no Brasil a ênfase são as ciências humanas, lá são as pesquisas e o ensino em ciências exatas.
Lamenta-se o posicionamento do Brasil de um lado, mas comemora-se de outro, pois está entre os três países que mais evoluíram desde 2000, quando participamos pela primeira vez, saltando de 334 pontos para 368 em 2009, quando a China fez 600 pontos. Ir bem ou mal em testes internacionais de matemática tem elevado significado, pois, nas oportunas palavras do pensador francês Jacques Chapellon, “existe paralelismo fiel entre o progresso e a atividade matemática; os países socialmente atrasados são aqueles em que a atividade matemática é nula ou quase nula”.
Suponho que alguns leitores se contraponham às premissas acima. Mesmo assim é inegável que foram os antigos gregos que fizeram soar o gongo da nossa civilização porque dedicavam-se à matemática como um desafio intelectual ou pelo simples prazer de pensar. Para eles, a matemática exerce o nobilíssimo papel de serva e, ao mesmo tempo, rainha.
Como é uma atividade solitária, o aluno brasileiro não é atraído, pois culturalmente é pouco valorizada, quando não motivo de pilhérias ou bullying. “Não menospreze os nerds da sua escola. Você ainda irá trabalhar para um deles”, aconselha Bill Gates, que juntamente com Steve Jobs (da Apple) foram proeminentes nas disciplinas de ciências exatas.
Temos uma geração que tem preguiça de pensar. Entretanto, nunca se valorizou tanto a pessoa ou o profissional com boa capacidade de raciocínio, enfim, o resolvedor de problemas. Hoje o jovem aprende rápido e esquece rápido, não mergulha fundo e, assim, o aprendizado é fugaz ou fruto de um clique. Esse é um enorme desafio para pais e educadores. É uma luta permanente competir com as seduções do mundo digital: site de relacionamentos, games, internet, tevê, celulares etc. Ademais, o excesso de contextualização e superficialidade que permeia as questões de matemática na apostilas, livros, provas, vestibulares, especialmente no Enem, compromete o desenvolvimento do raciocínio. A matemática tem, sim, o escopo utilitário e prático, porém o seu maior legado é o incremento da têmpera racional da mente. Mesmo a profissionais que aparentemente passam ao largo dos algarismos, como os advogados – embora sejam ótimos no cálculo dos honorários – é preciso lembrar que uma boa demanda jurídica tem por fulcro um excelente encadeamento lógico.
Em síntese, só se desenvolve o pensamento lógico com o cérebro e com as nádegas. Sim – blague à parte –, é preciso organização pessoal, disciplina, uma mesa, uma cadeira, um ambiente de silêncio e a disposição para o aprofundamento. Um texto ou exercício mais complexo é um desafio e faz bem aos neurônios. Há muito mais sinapses em dez minutos dedicados a um problema difícil, mesmo não resolvido, do que na solução de três outros exercícios bastante acessíveis.
Raciocinar exige esforço. “Pensar dói”, declamava Brecht. Quando o rei Ptolomeu folheava os pergaminhos de Os Elementos, recheados de axiomas, teoremas e postulados, perguntou esperançosamente a Euclides: “Não existe uma forma mais fácil de aprender essas demonstrações?”. Não, majestade, não há estrada real para a Geometria, teria respondido o autor.
Jacir J. Venturi, formado em Engenharia e Matemática, é autor dos livros Cônicas e Quádricas e Geometria Analítica.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Chega de apologia ao vício.
Falta pouco para Lula sair da presidência.
Espero que ele nos faça o favor de sumir das lentes televisivas.
Seu afastamento ajudaria a encerrar uma das mais negras faces de seu governo,
que foi a aceitação do vício ao álcool.
Quem sabe sem o representante maior da nação falando com frequência das
"cachacinhas", tenhamos nossos jovens se espalhando em outros exemplos
além do alcoolismo.
Nosso Ministério da saúde expõe fotos das mais repugnantes sobre o tabaco,
mas não consegue retirar as bundas perfeitas em biquínis mínimos e
metrosexuais das propagandas de bebida.
Todas as bebidas MATAM.
Os que sofrem são seres humanos, parentes, amigos, vizinhos,
cujas vidas são destruídas ou afetadas por esse mal.
Vá logo Lula, e leve embora esse mal exemplo.
Ao sair lembre a todo o povo brasileiro, especialmente aqueles 88,8% que
lhe aprovam integralmente há tantos anos que não bebam nessas festas
de fim de ano, e quem sabe assim evitem mais dor e sofrimento.
Para fechar um vídeo inglês, comemorativo aos 20 anos da campanha
contra a bebida ao volante. As cenas foram editadas com a música
"Everybody Hurts" (Todos se machucam) do REM.
Vale a pena ver, ou rever...
Espero que ele nos faça o favor de sumir das lentes televisivas.
Seu afastamento ajudaria a encerrar uma das mais negras faces de seu governo,
que foi a aceitação do vício ao álcool.
Quem sabe sem o representante maior da nação falando com frequência das
"cachacinhas", tenhamos nossos jovens se espalhando em outros exemplos
além do alcoolismo.
Nosso Ministério da saúde expõe fotos das mais repugnantes sobre o tabaco,
mas não consegue retirar as bundas perfeitas em biquínis mínimos e
metrosexuais das propagandas de bebida.
Todas as bebidas MATAM.
Os que sofrem são seres humanos, parentes, amigos, vizinhos,
cujas vidas são destruídas ou afetadas por esse mal.
Vá logo Lula, e leve embora esse mal exemplo.
Ao sair lembre a todo o povo brasileiro, especialmente aqueles 88,8% que
lhe aprovam integralmente há tantos anos que não bebam nessas festas
de fim de ano, e quem sabe assim evitem mais dor e sofrimento.
Para fechar um vídeo inglês, comemorativo aos 20 anos da campanha
contra a bebida ao volante. As cenas foram editadas com a música
"Everybody Hurts" (Todos se machucam) do REM.
Vale a pena ver, ou rever...
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Comparações FHC x LuLa, sem as mentiras do PT - DADOS IBGE e IPEA.
Não tem nada a ver com eventual mudança de voto...
É simplesmente para conhecimento da verdade!
Finalmente, uma relação com dados oficiais.
Tudo documentado com fontes oficiais.
------------------------------ ------------------------------ -------------------------
Governo Brasil Wiki
De Governo Brasil Wiki
- As estatísticas aqui apresentadas são selecionadas principalmente por aparecerem
em propaganda eleitoral ou material de divulgação de partidos de forma errada e
sem citação de fontes. Para mais informações, acesse diretamente os sites
do IBGE, IPEA e outras fontes citadas abaixo.
- IMPORTANTE: Para acessar as fontes originais das informações citadas caso
você não seja cadastrado no Wikia, basta clicar no link e, na página que surgir, clicar
em skip this ad. Isto é uma configuração padrão do Wikia e desaparece para quem
é cadastrado.
- Se você quiser acompanhar atualizações assim que são realizadas ou enviar seus
comentários (positivos ou negativos), siga nosso blog,
em: http://governobrasil.blogspot.com/
Resumo visual das estatísticas (detalhes e links para as fontes de dados seguem abaixo):
Tabela de conteúdo
|
Estatísticas de Nível de Vida
Artigo Principal: Estatísticas de Nível de VidaDados são informados até o ano mais recente de publicação dos mesmos pelos institutos
responsáveis por sua manutenção.
Quando os anos não fecham com o início e fim dos governos há um hiato na divulgação de
estatísticas e o ano mais próximo é utilizado.
Se alguém tiver dados mais recentes, de fontes confiáveis, por favor me envie.
Índice de Desenvolvimento Humano
O Índice de Desenvolvimento Humano, um dos principais indicadores do nível de vida da
população de um país, cresceu muito mais durante o governo Fernando Henrique que durante
o governo Lula. Isto significa que a qualidade de vida do povo Brasileiro melhorou de forma
mais acelerada no governo anterior que no governo atual.
Fonte: ONU
De 1995 a 2000 (FHC) cresceu 7,62% ou 1,48% ao ano
De 2000 a 2007 (Lula) cresceu 2,91% ou 0,41% ao ano
- Brasil só superou o crescimento médio mundial de 1995 a 2000
- Lula aproveita-se de um pouco do crescimento da época FHC nesta comparação
devido à esparsidade dos dados
Acesso à Rede de água
O percentual de domicílios com acesso à rede de água potável encanada, condição praticamente
básica à dignidade humana nos dias atuais, cresceu de forma muito mais rápida durante o governo
Fernando Henrique que durante o governo Lula.
Fontes: IBGE,
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 42,09% em número absoluto ou 4,49% ao ano
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 9,33% em proporção do total ou 1,12% ao ano
De 2002 a 2007 (Lula) cresceu 19,22% em número absoluto ou 3,58% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 4,02% em proporção do total ou 0,57% ao ano
Acesso à Rede de esgoto
A quantidade de domicílios com acesso à rede de escoamento de esgoto, critério essencial para
a qualidade de vida da população, cresceu de forma mais rápida durante o governo Fernando
Henrique que durante o governo Lula.
Fontes: IBGE,
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 55,16% em número absoluto ou 5,65% ao ano
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 19,23% em proporção do total ou 2,22% ao ano
De 2002 a 2007 (Lula) cresceu 29,52% em número absoluto ou 5,31% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 14,62% em proporção do total ou 1,97% ao ano
Acesso à Energia elétrica
O percentual de domicílios com acesso à rede elétrica, outro critério essencial para a obtenção
de um bom nível de qualidade de vida, cresceu muito mais rápido durante o governo anterior
que no governo atual.
Fontes: IBGE,
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 7,44% ou 0,90% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 2,48% ou 0,35% ao ano
Porcentagem de Domicílios com geladeira
O refrigerador tornou-se item essencial para a família. Mesmo assim, ainda existem domicílios
que não possuem este eletrodoméstico. A proporção de domicílios com geladeira cresceu muito
mais rápido durante o governo Fernando Henrique que no governo posterior.
Fontes: IBGE
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 20,75% ou 2,39% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 8,30% ou 1,15% ao ano
Porcentagem de Domicílios com televisão
Aparelho televisor, mesmo não sendo essencial à sobrevivência, é de grande importância para o
tempo de lazer da população, influenciando assim a qualidade de vida. Acesso à televisão cresceu
mais rápido no governo anterior que no governo atual, apesar da às vezes dramática diminuição
nos preços.
Fontes: IBGE
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 18,73% ou 2,17% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 6,66% ou 1,30% ao ano
- Preços de TVs despencaram no governo Lula
Porcentagem de Domicílios com telefone
O telefone tornou-se um item essencial à qualidade de vida do cidadão. Antes considerado um
bem de difícil acesso, após a privatização do setor sua disponibilidade cresceu vertiginosamente.
A tabela abaixo resume os dados de crescimento no acesso a linhas telefônicas nos últimos governos.
Fonte: IBGE
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 224,21% ou 15,84% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 37,82% ou 4,69% ao ano
Mortalidade infantil
A alta mortalidade infantil era um dos problemas mais trágicos do Brasil. Felizmente, a estabilidade
e o desenvolvimento tem permitido uma queda progressiva no número de crianças que morrem
antes de completar um ano de idade. A queda neste número foi, no entanto, muito mais pronunciada
durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula.
Fontes: DataSUS, Portal ODM
De 1997 a 2002 (FHC) caiu 21,94% ou 4,83% ao ano
De 2002 a 2010 (Lula) caiu 20,16% ou 2,78% ao ano
Taxa de pobreza
A taxa de extrema pobreza indica, segundo o IPEA, o 'percentual de pessoas na população total
com renda domiciliar per capita inferior à linha de extrema pobreza (ou indigência, ou miséria). A
linha de extrema pobreza aqui considerada é uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com
o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa.' Já a taxa de pobreza indica, também segundo o IPEA, o ' Percentual de pessoas na população total com renda domiciliar per capita inferior à linha de pobreza. A linha de pobreza aqui considerada é o dobro da linha de extrema pobreza.'
Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA
De 1994 a 2002 (FHC), a taxa de extrema pobreza caiu um total de 6,28%,
com uma variação de -30,98%.
De 2002 a 2009 (Lula), a taxa de extrema pobreza caiu um total de 6,71%,
com uma variação de -47,96%.
De 1994 a 2002 (FHC), a taxa de pobreza caiu um total de 8,58%,
com uma variação de -19,96%.
De 2002 a 2009 (Lula), a taxa de pobreza caiu um total de 12,98%,
com uma variação de -37,73%.
Estatísticas de Acesso à Educação
Artigo Principal: Estatísticas de Acesso à EducaçãoDados são informados até o ano mais recente de publicação dos mesmos pelos institutos
responsáveis por sua manutenção.
Quando os anos não fecham com o início e fim dos governos há um hiato na divulgação
de estatísticas e o ano mais próximo é utilizado.
Se alguém tiver dados mais recentes, de fontes confiáveis, por favor me envie.
Evasão escolar
Evasão escolar é algo extremamente preocupante em qualquer sociedade, principalmente naidade normalmente associada ao ensino secundário - que pode fazer uma diferença crucial na
vida de uma pessoa. Enquanto o número de crianças de idade entre 15 e 17 anos que não
frequentavam a escola caiu dramaticamente durante o governo Fernando Henrique, este número
permaneceu preocupantemente estável durante o governo Lula.
Fonte: IBGE
De 1994 a 2002 (FHC) variou -51,44% ou -8,63% ao ano
De 2002 a 2007 (Lula) variou -4,32% ou -0,88% ao ano
Acesso à universidade
Acesso à universidade é uma medida clara do desenvolvimento da educação em um país. Segundoo censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira fornece dados a respeito.
Fonte: Censo da Educação Superior do INEP
De 1995 a 2002 (FHC) o número de matrículas em instituições federais
cresceu 44,65% ou 5,42% ao ano
De 2002 a 2008 (Lula) o número de matrículas em instituições federais
cresceu 20,97% ou 3,22% ao ano
De 1994 a 2002 (FHC) o número total de matrículas no ensino superior
cresceu 109,50% ou 9,69% ao ano
De 2002 a 2008 (Lula) o número total de matrículas no ensino superior
cresceu 45,98% ou 6,51% ao ano
Índice de analfabetismo
O índice de analfabetismo indica o percentual da população total, acima de 15 anos de idade, quenão sabe ler nem escrever um bilhete simples.
Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
De 1995 a 2002 (FHC) caiu 27,77%% ou 3,99% ao ano
De 2002 a 2007 (Lula) caiu 15,60% ou 3,33%% ao ano
Universidades Federais
Artigo Principal: Universidades FederaisDuas universidades federais foram criadas durante o governo Fernando Henrique, e três
foram criadas durante o governo Lula. Mais detalhes no artigo Universidades Federais
Estatísticas de Desenvolvimento Econômico
Artigo Principal: Estatísticas de Desenvolvimento EconômicoDados são informados até o ano mais recente de publicação dos mesmos pelos institutos responsáveis por sua manutenção.
Quando os anos não fecham com o início e fim dos governos há um hiato na divulgação de estatísticas e o ano mais próximo é utilizado.
Se alguém tiver dados mais recentes, de fontes confiáveis, por favor me envie.
Salário mínimo
Fontes:Medida Provisória 637/1994,(http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/108221/medida-provisoria-637-94)
Medida Provisória 35/2002,(http://www.planalto.gov.br/ccivil/mpv/Antigas_2002/35.htm)
Lei 1.255 de 2010(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12255.htm)
De 1994 a 2002 (FHC) o salário mínimo cresceu 185,71% ou 14,02% ao ano
De 2002 a 2010 (Lula) o salário mínimo cresceu 155,00% ou 12,41% ao ano
De 1994 a 2002 (FHC) o mínimo cresceu, em valores deflacionados, 33,24% ou 3,65% ao ano
De 2002 a 2010 (Lula) o mínimo cresceu, em valores deflacionados, 72,62% ou 7,06% ao ano
Carga tributária
Fonte: Dados oficiais do IBGE,Carga média de 1994 a 2002 (FHC) de 30,07%, carga tributária em 2002 de 32,35%
Carga média de 2002 a 2007 (Lula) de 33,47%, carga tributária em 2007 de 34,70%
Taxa de crescimento econômico:
Fontes: Dados oficiais do Banco Central do Brasil, Dados oficiais do Fundo Monetário InternacionalCrescimento mundial durante governo FHC: 24,27% ou 2,75% ao ano
Crescimento mundial durante governo Lula: 74,46% ou 8,27% ao ano
Crescimento do Brasil no governo FHC: 19,74% ou 2,28% ao ano ou 82,77% da média mundial
Crescimento do Brasil no governo Lula: 27,66% ou 3,55% ao ano ou 42,91% da média mundial
- Durante o governo Lula, o Brasil cresceu muito menos que o resto do mundo
- Durante o governo FHC, o Brasil cresceu apenas um pouco abaixo da taxa média do resto do mundo
Crescimento no governo Collor/Itamar: 6,75% ou 1,31% ao ano
Evolução no governo FHC em relação à média anterior: 73,33%
Evolução no governo Lula em relação à média anterior: 55,88%
- Mesmo havendo maior crescimento absoluto no governo Lula, a TAXA anual média de crescimento da economia CRESCEU muito mais no governo FHC que no governo Lula
Taxa de crescimento econômico - Paridade de poder de compra
O conceito de Paridade de Poder de Compra é baseado na comparação do valor de moedas de diferentes países através do preço, no país, de uma cesta de produtos pré-definida. Para fins de comparação de taxas de crescimento econômico entre diferentes países, a utilização de valores ajustados desta forma pode oferecer números mais próximos da realidade do poder aquisitivo de cada população. É importante notar, no entanto, que a limitação na seleção da cesta de consumo, assim como diferenças na qualidade dos produtos sendo medidos, pode gerar inconsistências no fator de ajuste dos valores, levando a inconsistências nas comparações.Fonte: Dados do Fundo Monetário Internacional
Crescimento, em PPP, do Brasil como proporção do crescimento mundial durante o governo FHC: 78,45%
Crescimento, em PPP, do Brasil como proporção do crescimento mundial durante o governo Lula: 98,68%
Nível de desemprego:
Fontes: Dados oficiais do IBGE até 2002, Dados oficiais do IBGE pós 2002Final do governo FHC (dez/2002): 6,17%
Final do governo Lula (set/2010): 6,9%
- Há uma descontinuidade nos dados, o que impede uma comparação direta
- A principal mudança é a alteração da idade mínima de 15 para 10 anos
- Definição anterior de desocupado: População Desocupada - aquelas pessoas que não tinham trababalho, num determinado período de referência, mas estavam dispostas a trabalhar, e que, para isso, tomaram alguma providência efetiva (consultando pessoas, jornais, etc.)
- Definição atual de desocupado: São classificadas como desocupadas na semana de referência as pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período.
Inflação ao consumidor
Fonte: Banco Central do Brasil - Calculadora do CidadãoInflação acumulada de 1990 a 1994 (Collor/Itamar): 41.941.718,61%
Inflação acumulada de 1995 a 2002 (FHC): 114,43%, ou 0,00028% do acumulado anterior. Queda de 99,99972% em relação ao governo anterior.
Inflação acumulada de 2003 a 2010 (Lula): 47,72%, ou 41,71% do acumulado anterior. Queda de 58,29% em relação ao governo anterior.
- Queda na inflação acumulada foi muito maior no governo FHC que no governo Lula
- Fernando Henrique, como Ministro da Fazenda, implantou o Plano Real, que controlou a hiperinflação
- Governo FHC consolidou a estabilidade do plano real
Dívida pública federal
Fonte: Dados oficiais do Instituto de Pesquisa Econômica AplicadaDívida pública federal ao final do governo FHC (12/2002): R$ 560.828.810.000,00
Dívida pública federal ao final do governo Lula (10/2010): R$ 985.808.530.000,00
- A dívida pública federal líquida ao final do governo Lula é quase o dobro da dívida ao final do governo Fernando Henrique
Mapa de desempenho dos governos
O mapa a seguir indica o desempenho relativo dos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula em todos os quesitos levantados até o momento pelo Governo Brasil Wiki. Os valores foram normalizados para melhor visualização, através da fórmula:Isto significa que a nota máxima - no caso, 10 - é determinada pelo avanço total na área, sendo somados os valores de todos os governos. A nota é, assim, um reflexo da proporção do avanço total em uma determinada área alcançado pelo governo em questão.
Inconsistências nas Posições Políticas
Aborto
- Dilma se diz a favor da descriminalização do aborto: Vídeo de declaração de Dilma no YouTube
- PT suspendeu direitos de filiado por lutar contra legalização: Artigo sobre filiado ao PT suspenso por lutar contra legalização do aborto
- Segundo o Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (2010):
- "Recomendação: Recomenda-se ao Poder Legislativo a adequação do Código Penal para a descriminalização do aborto."
- Fonte: Texto integral do PDNH3
- Segundo o Programa Nacional de Direitos Humanos 2 (2002):
- "Apoiar a alteração dos dispositivos do Código Penal referentes ao estupro, atentado violento ao pudor, posse sexual mediante fraude, atentado ao pudor mediante fraude e o alargamento dos permissivos para a prática do aborto legal (...)"
- "Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde para os casos previstos em lei."
- Fonte: Texto integral do PDNH2
Bolsa Família
- Bolsa Família é unificação de programas sociais do governo FHC: Texto oficial da lei que cria o Bolsa Família
- Idéia de unir os programas anteriores foi do PSDB: Vídeo da solenidade de lançamento do programa no YouTube
- Lula era contra os programas sociais: Vídeo de Lula discursando contra programas sociais que foram consolidados no Bolsa Família no YouTube
Aliados e Plano Real
- Lula ataca Plano Real e atuais aliados: Vídeo de declarações de Lula no YouTube atacando Plano Real e atuais aliados
- Lula define Plano Real como 'estelionato eleitoral': Vídeo de declarações de Lula sobre o Plano Real no YouTube
- Contradições de Lula - atacando e depois defendendo Collor: Vídeo com declarações gravadas de Lula no YouTube
- Ciro Gomes, novo coordenador da campanha de Dilma, ataca o PT e o PMDB: Vídeo de declarações de Ciro Gomes no YouTube
Privatizações
Fontes: Ministério do Planejamento - Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), Agência Nacional de Transportes Terrestres, Agência Nacional de Transportes TerrestresDe acordo com dados oficiais do Ministério do Planejamento, um total de seis empresas foram privatizadas durante o governo Lula:
- Banco do Estado do Maranhão S.A.
- BEM-SG
- BEM-VTV
- BEM-DTVM
- Banco do Estado do Ceará S.A.
- BEC-DTVM
Além disso, segundo dados oficiais da Agência Nacional de Transportes Terrestres, durante o governo Lula foram firmados acordos de concessão de 3.281,4 Km de estradas, efetivamente privatizando esta extensão da rede rodoviária federal. Foram criadas, assim, 36 praças de pedágio, com tarifas de até R$ 9,70.
Rodovia
|
Trecho
|
Extensão
|
Praças de Pedágio
|
BR-116/PR/SC
|
Curitiba ? Div. SC/RS
|
412,70 Km
|
5
|
BR-376/PR - BR-101/SC
|
Curitiba ? Florianópolis
|
382,33 Km
|
5
|
BR-116/SP/PR
|
São Paulo ? Curitiba (Régis Bitencourt)
|
401,60 Km
|
6
|
BR-381/MG/SP
|
Belo Horizonte ? São Paulo (Fernão Dias)
|
562,10 Km
|
8
|
BR-393/RJ
|
Div.MG/RJ ? Entroncamento com a Via Dutra
|
200,40 Km
|
3
|
BR-101/RJ
|
Ponte Rio-Niterói ? Div.RJ/ES
|
320,10 Km
|
5
|
BR-153/SP
|
Div.MG/SP ? Div. SP/PR
|
321,60 Km
|
4
|
BR ? 116/324 BA
|
BR ? 116 ? Feira de Santana
|
554,10 Km
|
|
BR ? 324 ? Salvador ? Feira
|
113,20 Km
|
||
BR ? 526 / BR ? 324 / BA 528
|
9,30 Km
|
||
BA ? 528 / BA ? 526 / Aratu
|
Marcadores que ninguém procura:
2010,
eleição,
Marina Presidente,
política
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Analfabetismo x Eleição.
Vejam os mapas e reflitam.
Ah, achou que é montagem?
Então confira:
gráfico eleição: http://eleicoes.folha.uol.com.br/2010/2turno/apuracao-cidade.shtml
gráfico analfabetismo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u630058.shtml
Marcadores que ninguém procura:
2010,
eleição,
Marina Presidente,
política
sábado, 30 de outubro de 2010
Para ler antes de votar...
"Há um número não desprezível de eleitores que simplesmente vota no candidato que está na frente das pesquisas para "não perder o voto".
O
Brasil está a poucos dias de encerrar a mais longa campanha eleitoral
de sua história política. Vem daí, dizem os especialistas, essa sensação
de estresse generalizado sobre a qual a maioria dos cidadãos tem
comentado a toda hora. Só não devem estar cansados os profissionais do
jogo das eleições.
O ano é 2010, século 21, 3.º milênio, mas essa moldura cronológica não apresenta paisagem muito diferente do que se tem visto nas últimas décadas. Tem mudado é a tecnologia, a sofisticação do processo eleitoral. Também pudera, com tantos cursos de graduação e pós-graduação em marketing, publicidade, propaganda, comunicação social, jornalismo, neurociência etc., há um exército de pessoas bem preparadas criando o desejo de consumo antes mesmo que o produto seja lançado no mercado.
Curioso
notar que os candidatos usam roupas com cores diferentes conforme a
região onde estejam fazendo suas campanhas. Quando estão nas suas bases
eleitorais, usam cores, logomarcas, adesivos do que há de mais
tradicional em seus respectivos partidos. Quando estão nas regiões onde
precisam capturar eleitores, vão de branco e usam símbolos universais —
coraçãozinho estilizado, carinha feliz, sorrisos, sorrisos, sorrisos.
Enfim, isso tudo já exauriu o eleitorado.
Enfim, isso tudo já exauriu o eleitorado.
A
novidade é o crescimento da desconfiança em relação às pesquisas
eleitorais, as pesquisas de opinião, de intenção de voto. Realmente, o
que o resultado das urnas provou, no primeiro turno, foi que há alguma
coisa muito estranha acontecendo com a metodologia dessas pesquisas —
ou, ao menos, com o modo como essas pesquisas estão sendo divulgadas.
Porque os erros das previsões, todos viram, foram alarmantes.
Porque os erros das previsões, todos viram, foram alarmantes.
Mas
não se quer requentar o tema da relativização das pesquisas de intenção
de voto.
O que se quer é criticar o eleitor que, a essa altura do processo civilizatório brasileiro, e depois da relativização dos números das previsões, ainda mantém o discurso ridículo de não votar em que vai perder, para “não perder o voto”.
Isso mesmo.
A mentalidade nacional ainda alberga essa indigência cultural. Há um número não desprezível de eleitores que simplesmente vota no candidato que está na frente, segundo as pesquisas, porque não quer votar no segundo colocado.
O que se quer é criticar o eleitor que, a essa altura do processo civilizatório brasileiro, e depois da relativização dos números das previsões, ainda mantém o discurso ridículo de não votar em que vai perder, para “não perder o voto”.
Isso mesmo.
A mentalidade nacional ainda alberga essa indigência cultural. Há um número não desprezível de eleitores que simplesmente vota no candidato que está na frente, segundo as pesquisas, porque não quer votar no segundo colocado.
Esse
cidadão age como um eleitor ridículo, pois não entendeu que o voto deve
ser a expressão de sua consciência, de seus valores, de sua cidadania,
de suas aspirações em relação à cidade, ao Estado, ao País.
O eleitor ridículo não vota no candidato porque ele tem idéias parecidas com as suas, ele vota no candidato que está sendo anunciado como provável vencedor.
Porque o contexto político-eleitoral ainda é o de um páreo em que o importante é o primeiro lugar no pódio.
O eleitor ridículo não vota no candidato porque ele tem idéias parecidas com as suas, ele vota no candidato que está sendo anunciado como provável vencedor.
Porque o contexto político-eleitoral ainda é o de um páreo em que o importante é o primeiro lugar no pódio.
Basta
ver o desprezo com que os brasileiros tratam os segundos-lugares das
competições. O vice-campeão parece não ter méritos por ter chegado às
finais de uma disputa. Aliás, nos esportes, os próprios atletas afirmam
isso, o que é lamentável. Os marqueteiros políticos, conhecedores do
fenômeno, imediatamente fazem jingles com os porcentuais das pesquisas
favoráveis aos seus clientes.
Talvez os quase 20 milhões de votos obtidos pela candidata do Partido Verde tenham inaugurado um momento novo nessa história. A imprensa, os analistas políticos, os formadores de opinião, estão falando sobre o crescimento da representatividade política, sobre a densidade do eleitorado verde e das propostas do partido, e de como isso modificou o contexto, pois todos os outros partidos, sejam de oposição, sejam de situação, são pressionados a inserir idéias “verdes” em seus ideários e em seus programas de governo.
Esse tipo de eleitor precisa amadurecer e deixar de ser ridículo. Precisa conscientizar-se de que seu voto é sempre um voto vencedor, simplesmente por ser o ato de votar é um dos mais nobres direitos do cidadão, pois é a declaração de sua visão de mundo, daquilo que ele quer para a sociedade da qual faz parte. Votar é, por excelência, o instrumento de defesa da democracia, e não deve ser vulgarizado.
Portanto, eleitor, aproveite este segundo turno para treinar mais um pouco a dignificação do seu voto.
Joel Samways Neto, procurador do Estado do Paraná
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Top five da candidata que a seita lulista engoliu.
Os cinco melhores-piores momentos da candidata que a seita lulista engoliu
No Brasil, professores universitários reverenciam o Mestre que não sabe escrever, escritores se ajoelham no altar do São Jorge de bordel que não lê, um Chico Buarque faz dueto com um Netinho de Paula para animar o solo do Exterminador do Plural, jornalistas louvam o Gênio que os trata a pontapés. É compreensível que esses intelectuais e artistas do rebanho tenham engolido sem engasgos uma candidata que não lembra o nome do livro que acabou de ler, não diz coisa com coisa, assassina todos os erres finais dos verbos, espanca a verdade de meia em meia hora e frequenta com inquietante regularidade o noticiário político-policial.
O vídeo de 4:19 reúne os cinco melhores-piores momentos de Dilma Rousseff. Todos já deram as caras na coluna, mas é indispensável rever a obra em seu conjunto. Fruto do cruzamento da soberba com a ignorância, Lula ordenou aos brasileiros que elejam uma coisa dessas. Muitos milhões de homens sensatos disseram não. Os intectuais e artistas da seita companheira reincidiram no amém. Eles sabem o que fazem. O vídeo permitirá que as gerações que virão saibam o que eles fizeram.
Divirta-se com Dilma. E inquiete-se com o que pode acontecer ao país.
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Um mito de papel
Um mito de papel
Demétrio Magnoli - O Estado de S.Paulo
28 de outubro de 2010 |
"Não me importo de ganhar presente atrasado. Eu quero que o Brasil me dê de presente a Dilma presidente do Brasil", conclamou Lula, do alto de um palanque, dias atrás. Não foi um gesto fortuito. Antes, a Executiva do PT definira a campanha "Dê a vitória de Dilma de presente a Lula". Aos 65 anos, a figura que deixa o Planalto cumpre uma antiga profecia do general Golbery do Couto e Silva. O "mago" da ditadura militar enxergara no sindicalista em ascensão o "homem que destruirá a esquerda no Brasil". Quando o PT trata a Presidência da República como uma oferenda pessoal, nada resta de aproveitável no maior partido de esquerda do País.
Lula vive a sua quarta encarnação. Ele foi o expoente do novo movimento sindical aos 30, o líder de um partido de massas aos 40, o presidente salvacionista aos 60. Agora, aos 65, virou mito. O mito, contudo, é feito de papel. Ele vive nos ensaios dos intelectuais que se rebaixam voluntariamente à condição de áulicos e nos artigos de jornalistas seduzidos pelas aparências ou atraídos pelas luzes do poder. Todavia ele só existe na consciência dos brasileiros como fenômeno marginal. Daqui a três dias, Lula pode até mesmo ficar sem seu almejado carrinho de rolimã. A mera existência da hipótese improvável de derrota de Dilma evidencia a natureza fraudulenta da mitificação que está em curso.
"É a economia, estúpido!", escreveu James Carville, o estrategista eleitoral de Bill Clinton, num cartaz pendurado na sede da campanha, em 1992. George H. Bush, o pai, disputava a reeleição cercado pela auréola do triunfo na primeira Guerra do Golfo, mas o país submergia na recessão. Clinton venceu, insistindo na tecla da economia. Por que Dilma não venceu no primeiro turno, se a economia avança em desabalada carreira, num ritmo alucinante propiciado pelo crédito farto e pelos fluxos especulativos de investimentos estrangeiros?
A pergunta deve ser esclarecida. Lula abordou a sua sucessão como uma campanha de reeleição. No Brasil, como na América Latina em geral, o instituto da reeleição tende a converter o Estado numa máquina partidária. A Presidência, os Ministérios, as empresas estatais e as centrais sindicais neopelegas foram mobilizadas para assegurar o triunfo da candidata oficial. Nessas condições, por que a "mulher de Lula", o pseudônimo do mito vivo, não conseguiu reproduzir as performances de Eduardo Campos, em Pernambuco, Jaques Wagner, na Bahia, Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, Antonio Anastasia, em Minas Gerais, ou Geraldo Alckmin, em São Paulo?
"Há três tipos de mentiras - mentiras, mentiras abomináveis e estatísticas", teria dito certa vez Benjamin Disraeli. Os institutos de pesquisa registram uma taxa de aprovação de Lula em torno de 80%. Cerca de dois terços da aprovação recordista se originam de indivíduos que conferem ao presidente a avaliação "bom", não "ótimo". Nesse grupo, uma maioria não votou na "mulher de Lula" no primeiro turno. Mas a produção intelectual do mito, a fim de fabricar uma "mentira abominável", opera exclusivamente com a taxa agregada. Há muito mais que ingenuidade no curioso procedimento.
As águas que confluem para o rio da mitificação de Lula partem de dois tributários principais, além de pequenas nascentes poluídas pelos patrocínios oriundos do Ministério da Verdade Oficial, de Franklin Martins. O primeiro tributário escorre pela vertente dos intelectuais de esquerda, que renunciaram às suas convicções básicas, abdicaram da meta de reformas estruturantes e desistiram de reivindicar a universalização efetiva dos direitos sociais. Eles retrocederam à trincheira de um antiamericanismo primitivo e, ecoando uma melodia tão antiga quanto anacrônica, celebram a imagem de um líder salvacionista que fala ao povo por cima das instituições da democracia. Nesse conjunto, uma corrente mais nostálgica, que se pretende realista, enxerga em Lula a derradeira boia de salvação para a ditadura castrista em Cuba. A Marilena Chaui pós-mensalão, transfigurada em porta-estandarte do "controle social da mídia", é a síntese possível do lulismo dos intelectuais.
"As pessoas ricas foram as que mais ganharam dinheiro no meu governo", urrou Lula num comício eleitoral em Belo Horizonte, pronunciando um diagnóstico inquestionável. O segundo tributário da mitificação desce da vertente de uma elite empresarial avessa à concorrência, que prospera no ecossistema de negócios configurado pelo BNDES e pelos fundos de pensão. Essa corrente identifica no lulismo o impulso de restauração de um modelo econômico fundado na aliança entre o Estado e o grande capital. Os empresários da Abimaq divulgaram um manifesto em defesa do BNDES, enquanto Eike Batista, um sócio do banco estatal, o cobria de elogios. Na noite do primeiro turno, os analistas financeiros quase vestiram luto fechado. Tais figuras, tanto quanto os controladores da Oi e os proprietários da Odebrecht, representam o lulismo da elite econômica.
O mito ficou nu no primeiro turno. Todos os indícios sugerem que o aguardado triunfo de Dilma foi frustrado exatamente por Lula - que, na sequência do escândalo de Erenice Guerra, afrontou a opinião pública ao investir contra a imprensa independente. "Nem sempre é a economia, estúpido!": os valores também contam. Naquele momento as curvas de tendências eleitorais se inverteram, expressando a resistência de mais de metade dos brasileiros ao lulismo. O jornalismo honesto deveria refletir sobre isso, antes de reproduzir as sentenças escritas pelos fabricantes de mitos.
Os mitos fundadores pertencem a um tempo anterior à História. No fundo, desde a difusão da escrita na Grécia do século 8.º a.C., só surgiram mitos de papel - isto é, frutos da obra política dos filósofos. Por definição, tais mitos estão sujeitos à desmitificação. Já é hora de submeter o mito de Lula a essa crítica esclarecedora.
SOCIÓLOGO, É DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP. E-MAIL: DEMETRIO.MAGNOLI@TERRA.COM.BR
fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101028/not_imp630919,0.php
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terça-feira, 26 de outubro de 2010
CUIDADO! PRÓXIMO 31-10-2010 VÍRUS PROGRAMADO!
Fiquem atentos no próximo 31/10.
NÃO TECLEM 13 NA URNA ELETRÔNICA!
É um vírus que se espalha na população Brasileira e compromete o futuro do seu País e dos seus filhos!
ESTE É O PIOR E MAIS DESTRUTIVO
VÍRUS QUE JÁ AMEAÇOU O BRASIL.
NOS AJUDE A LIVRAR O PAÍS DESSE VÍRUS
"DILMA VEZ"!
domingo, 17 de outubro de 2010
Líderes religiosos de todo o Brasil e de todas as crenças rejeitam o PT.
A cada dia que passa, mais e mais crenças religiosas demonstram através de suas mensagens aos seus fiéis a indignação e o desacordo com as práticas do PT e as contradições de sua candidata, Dilma.
Está cada vez mais claro que o tão falado PNDH-3 (plano nacional de direitos humanos) PODERÁ ser aprovado pela liderança do PT caso Dilma seja eleita.
O que está escrito lá no PNDH-3?
Página 92
"Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade
g) Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde. (Redação dada pelo Decreto nº 7.177, de 12.05.2010).
Responsáveis: Ministério da Saúde; Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República; Ministério da Justiça
Parceiros: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República
Recomendação: Recomenda-se ao Poder Legislativo a adequação do Código Penal para a descriminalização do aborto." (http://portal.mj.gov.br/sedh/pndh3/index.html)
Responsáveis: Ministério da Saúde; Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República; Ministério da Justiça
Parceiros: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República
Recomendação: Recomenda-se ao Poder Legislativo a adequação do Código Penal para a descriminalização do aborto." (http://portal.mj.gov.br/sedh/pndh3/index.html)
Ou seja, liberam-se todas as formas de aborto.
Sou contra toda forma de extermímio da vida. E o aborto é uma delas.
Panfleto distribuído em Aparecida pede voto em quem é contra o aborto.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/10/12/panfleto-distribuido-em-aparecida-pede-voto-em-quem-e-contra-o-aborto.jhtm
Igreja Batista:
Posicionamento do Pr. Paschoal Piragine Jr sobre as eleições 2010.
Pr. Paschoal Piragina Jr
Presidente da Primeira Igreja Batista de Curitibahttp://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI&has_verified=1
Igreja Assembléia de DEUS Vitória em Cristo:
Pastor Silas Malafaia:
A Verdade Sobre o 2º Turno das Eleições 2010 http://www.youtube.com/watch?v=lcHDPtAI3uk&feature=related
Doutrina dos Espíritos:
Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas
A doutrina dos Espíritos não apoia, não aceita e condena o aborto, eutanásia, pena de morte, pois não se pode legislar sobre extermínio da vida, em hipótese alguma.
http://sbeeimprensa.blogspot.com/2010/10/prelecao-aos-mediuns-do-espirito_14.html
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Campanha suja pela Internet
Atualizei esta publicação, porque um dos vídeos foi inexplicavelmente retirado do ar...
Não deixe de ver este vídeo.
Numa pesquisa pela internet descobriu-se o planejamento dos petistas para atuar com um jogo sujo na internet contra José Serra.
Marina também entra na parada e eles revelam toda a sordidez contra a candidata.
O plano é atacar em todas as frentes, especialmente em comunidades do Orkut, FaceBook e Twitter.
Agradeço as fontes:
- http://aluizioamorim.blogspot.com/2010/10/extra-internauta-mostra-em-video.html
.
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Aquilo que o Lula e a Dilma não contam...
RELEMBRE PARA NÃO ERRAR:
1985 - O PT é contra a eleição de Tancredo Neves e expulsa os deputados que votaram nele.
1988 - O PT vota contra a Nova Constituição que mudou o rumo do Brasil.
1989 - O PT defende o não pagamento da dívida brasileira, o que transformaria o Brasil num caloteiro mundial.
1993 - Itamar Franco convoca todos os partidos para um governo de coalizão pelo bem do país. O PT foi contra e não participou.
1994 - O PT vota contra o Plano Real e diz que a medida é eleitoreira.
1996 - O PT vota contra a reeleição. Hoje defende.
1998 - O PT vota contra a privatização da telefonia, medida que hoje nos permite ter acesso a internet e mais de 150 milhões de linhas telefônicas.
1999 - O PT vota contra a adoção do câmbio flutuante.
1999 - O PT vota contra a adoção das metas de inflação.
2000 - O PT luta ferozmente contra a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal,
que obriga os governantes a gastarem apenas o que arrecadarem, ou seja, o óbvio que não era feito no Brasil.
2001 - O PT vota contra a criação dos programas sociais no governo Fernando Henrique: Bolsa Escola, Vale Alimentação, Vale Gás, PETI e outras bolsas são classificadas como esmolas eleitoreiras e insuficientes.
Quase toda atual estrutura sócio-econômica do Brasil foi construída no período listado acima.
O PT foi contra tudo e contra todos.
Hoje roubam todos os avanços que os outros partidos promoveram e posam como os únicos construtores de um país democrático e igualitário.
Já que o PT foi contra tudo e contra todos desde a sua fundação, fica uma pergunta para que os eleitores petistas me respondam:
Em 8 anos de governo, quais reformas que o PT promoveu no Brasil para mudar o que os seus antecessores deixaram?
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