segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ação rápida da Defesa Civil de Curitiba evita mortes em desabamento.


      A rápida atuação da Defesa Civil e da Comissão de Segurança em Edificações e Imóveis (Cosedi) evitou o desabamento de um barranco no bairro Boa Vista, neste fim de semana.
      No início da tarde de sábado (22), moradores do bairro Boa Vista entraram em contato com a Defesa Civil informando sobre a intensa chuva na região. Acionados, engenheiros foram até a rua José Zaramella e constataram que um barranco poderia desabar. Preventivamente, cinco casas foram interditadas.
      A Prefeitura disponibilizou abrigo e atendimento para as famílias, que foram para casas de parentes. Na mesma noite, parte do barranco deslizou atingindo duas das casas, mas já não havia ninguém no local.
      Neste período de intensas chuvas de verão, a Defesa Civil de Curitiba alerta a população que um rápido contato através do telefone 199 pode evitar transtornos.
      O coordenador técnico da Defesa Civil de Curitiba, inspetor Nelson de Lima Ribeiro, afirma que no fim de semana uma situação de risco foi evitada. “É importante os moradores estarem atentos. Neste caso, foi o rápido contato que fez a diferença", diz.
      "Fomos acionados e mandamos os engenheiros até o local. A evacuação dos moradores aconteceu rapidamente e maiores transtornos foram evitados. Também é importante que a população não jogue lixo nas ruas para evitar o entupimento do sistema de escoamento”, explica Ribeiro.
      Nesta segunda-feira (24), profissionais da Prefeitura continuam trabalhando na recuperação de manilhas e na retirada de lixo na região da CIC. Por conta do acumulo de entulhos, casas da região ficaram alagadas depois das fortes chuvas que caíram no final de semana. Os moradores foram prontamente atendidos pelas equipes da Fundação de Ação Social (FAS).

24/01/2011 11:45:00 - http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/acao-rapida-da-defesa-civil-evita-desabamento/21716

domingo, 16 de janeiro de 2011

O descaso com a matemática

"Temos uma geração que tem preguiça de pensar. Entretanto, nunca se valorizou tanto a pessoa ou o profissional com boa capacidade de raciocínio, enfim, o resolvedor de problemas"
O Brasil obteve a 53.ª colocação em matemática entre os 65 países pesquisados na avaliação aplicada em 2009 pelo Pisa, programa subordinado à ONU e cujos resultados foram divulgados na Gazeta do Povo (8/12/10). Não se pode debitar ao acaso o fato de os países que apresentaram elevado grau de desenvolvimento nas últimas décadas estarem no rol dos mais bem classificados no ranking: 1.º China (Shangai); 2.º Hong Kong; 3.º Finlândia; 4.º Cingapura; 5.º Coreia do Sul; 6.º Japão; 7.º Canadá; 8.º Nova Zelândia; 9.º Taiwan; 10.º Austrália.
A Coreia do Sul nos anos 70 resignava-se com indicadores econômicos e educacionais até um pouco piores que os nossos. Trabalho persistente, cultura de valorização e elevados investimentos na educação fizeram daquele tigre asiático uma das mais bem-sucedidas nações emergentes. Hoje cerca de 40% dos jovens sul-coreanos, entre 18 e 24 anos, estão nas universidades. Aqui, apenas 12%. Se no Brasil a ênfase são as ciências humanas, lá são as pesquisas e o ensino em ciências exatas.
Lamenta-se o posicionamento do Brasil de um lado, mas comemora-se de outro, pois está entre os três países que mais evoluíram desde 2000, quando participamos pela primeira vez, saltando de 334 pontos para 368 em 2009, quando a China fez 600 pontos. Ir bem ou mal em testes internacionais de matemática tem elevado significado, pois, nas oportunas palavras do pensador francês Jacques Chapellon, “existe paralelismo fiel entre o progresso e a atividade matemática; os países socialmente atrasados são aqueles em que a atividade matemática é nula ou quase nula”.
Suponho que alguns leitores se contraponham às premissas acima. Mesmo assim é inegável que foram os antigos gregos que fizeram soar o gongo da nossa civilização porque dedicavam-se à matemática como um desafio intelectual ou pelo simples prazer de pensar. Para eles, a matemática exerce o nobilíssimo papel de serva e, ao mesmo tempo, rainha.
Como é uma atividade solitária, o aluno brasileiro não é atraído, pois culturalmente é pouco valorizada, quando não motivo de pilhérias ou bullying. “Não menospreze os nerds da sua escola. Você ainda irá trabalhar para um deles”, aconselha Bill Gates, que juntamente com Steve Jobs (da Apple) foram proeminentes nas disciplinas de ciências exatas.
Temos uma geração que tem preguiça de pensar. Entretanto, nunca se valorizou tanto a pessoa ou o profissional com boa capacidade de raciocínio, enfim, o resolvedor de problemas. Hoje o jovem aprende rápido e esquece rápido, não mergulha fundo e, assim, o aprendizado é fugaz ou fruto de um clique. Esse é um enorme desafio para pais e educadores. É uma luta permanente competir com as seduções do mundo digital: site de relacionamentos, games, internet, tevê, celulares etc. Ademais, o excesso de contextualização e superficialidade que permeia as questões de matemática na apostilas, livros, provas, vestibulares, especialmente no Enem, compromete o desenvolvimento do raciocínio. A matemática tem, sim, o escopo utilitário e prático, porém o seu maior legado é o incremento da têmpera racional da mente. Mesmo a profissionais que aparentemente passam ao largo dos algarismos, como os advogados – embora sejam ótimos no cálculo dos honorários – é preciso lembrar que uma boa demanda jurídica tem por fulcro um excelente encadeamento lógico.
Em síntese, só se desenvolve o pensamento lógico com o cérebro e com as nádegas. Sim – blague à parte –, é preciso organização pessoal, disciplina, uma mesa, uma cadeira, um ambiente de silêncio e a disposição para o aprofundamento. Um texto ou exercício mais complexo é um desafio e faz bem aos neurônios. Há muito mais sinapses em dez minutos dedicados a um problema difícil, mesmo não resolvido, do que na solução de três outros exercícios bastante acessíveis.
Raciocinar exige esforço. “Pensar dói”, declamava Brecht. Quando o rei Ptolomeu folheava os pergaminhos de Os Elementos, recheados de axiomas, teoremas e postulados, perguntou esperançosamente a Euclides: “Não existe uma forma mais fácil de aprender essas demonstrações?”. Não, majestade, não há estrada real para a Geometria, teria respondido o autor.
Jacir J. Venturi, formado em Engenharia e Matemática, é autor dos livros Cônicas e Quádricas e Geometria Analítica. 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O Cravo não brigou com a Rosa!


O Cravo não brigou com a Rosa!
Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto. Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais “O cravo brigou com a rosa”. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo – o homem – e a rosa – a mulher – estimula a violência entre os casais.
Na nova letra “o cravo encontrou a rosa/ debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada”. Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. Será que esses doidos sabem que “O cravo brigou com a rosa” faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?
É Villa Lobos!!!!!!
Outra música infantil que mudou de letra foi “Samba Lelê”. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte:
Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: “Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.” Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca.
Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: “Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz”. Comunico também que não se pode mais “atirar o pau no gato”, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem “entra na roda dança”, nos dias atuais, não pode mais ter “sete namorados para se casar com um”. Sete namorados é coisa de menina fácil.
Ninguém mais é “pobre ou rico de marré-de-si”, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens. Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, “Pai Google da Aruanda”] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado.
Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.
Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.
Daqui a pouco só chamaremos o anão – o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil – de “deficiente vertical”. O crioulo – vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de “afrodescendente”. O branquelo – o famoso branco azedo ou Omo total – é um “cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente”.
A mulher feia – aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno – é apenas a “dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade”. (Que o diga o deputado…) O gordo – outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão – é o “cidadão que está fora do peso ideal”.
O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha. Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha “necessidades especiais”… Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.
O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra………… e o centroavante pereba tomar ……………, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.
* Luiz Antonio Simas é mestre em História Social pela UFRJ e professor de História do ensino médio. Desenvolve pesquisas sobre a cultura popular carioca.
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Recebi o artigo acima por e-mail (valeu Dion!), mas não tinha a autoria.

BREAKFAST BOM PRA CACHORRO...



;-)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Robô Detector de Mentiras



O filho chega em casa, tarde da noite, e encontra o pai na sala com um robô ao lado. 


O pai pergunta:
- Onde você estava?


O filho responde:
- Errr, na faculdade. Fiquei até tarde fazendo trabalho


O Robô vai pra trás do moleque e POOOF, mete-lhe um tapão na cabeça.


- Que p#### é essa, pai?


- É um robô detector de mentiras. Agora me conte a verdade.


- Ééééé, olha pai um tive uns problemas com minha namorada, por isso cheguei tarde.


O robô, levanta a mão e POOOOFFFF, na cabeça do filho.


- Tudo bem, tudo bem, eu estava na casa dela.


- Fazendo o que?


O moleque meio desconfiado com o robô, responde:
- Ééééé
bemassistindo um filminho!


O robô, novamente: POOOOFFFF na cabeça do moleque.
- Tá bom, tá bom, era um filme pornô, e depois disso transamos a noite toda
putz que saco!



O pai indignado com o filho diz:
- Que vergonha filho, isso não é a educação que eu te dei, eu nunca na minha vida menti pro meu pai!!!


O robô vai pra traz do pai e POOOOFFFF na cabeça dele!!


A mãe vendo tudo da cozinha, vai até a sala e grita:
- Ta vendo! Só Podia Ser Seu FILHO!!
E o robô: POOOOFFFF na cabeça da mãe


 
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